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sábado, 19 de novembro de 2016
17 Doenças Causadas Pelos Agrotóxicos
O acelerado avanço da agricultura sobre as terras - especialmente o monocultivo de soja transgênica - provocou não apenas graves problema ambientais, como também sérios inconvenientes na saúde das pessoas.
Além da proliferação de todo tipo de "doenças modernas", associadas aos agroquímicos - especialmente ao glifosato - afetam os adultos e os menores, prejudicando suas vidas e - em alguns casos - levando-los à morte.
O desenvolvimento da biotecnologia genética (organismos geneticamente modificados ou transgênicos), é um dos fatores determinantes deste novo método de sementes. No entanto, devido as resistências que as pragas a ser combatidas adquirem, é necessário herbicidas e pesticidas cada vez mais potentes, o que provoca um "círculo vicioso" que não tem fim.
Por mais de 20 anos, a estrela deste modelo tem sido o glifosato, o herbicida de amplo espectro desenvolvido pela transnacional Monsanto, recentemente adquirida pela alemã Bayer.
Mesmo com muitos questionamentos sobre o uso do glifosato, ele ainda continua sendo utilizado principalmente na Argentina
Mesmo com muitos questionamentos sobre o uso e abuso do glifosato, ele ainda continua sendo utilizado, principalmente na Argentina, país que mais se consume esta substância no mundo. As províncias mais afetadas são: Entre Rios, Santa Fé, Buenos Aires e Córdoba.
Doenças e mais doenças; o estigma dos povos fumigados
Desde os primeiros anos de uso, o glifosato despertou um grande entusiasmo e produziu enormes resultados em termos de rendimento (ao destruir as ameaças), mas o assunto foi mudando notavelmente com a comprovação dos impactos ocasionados por esta substância, tanto no meio ambiente como sobre a saúde das pessoas. Inclusive a OMS o classificou como potencial agente.
Em distintos estudos foram detectados restos de glifosato no ar, na água e nos alimentos, enquanto sua incidência é seriamente questionada do ponto de vista toxicológico e ambiental.
Por sua vez, os cientistas encontraram que as pessoas que estão doentes têm maiores níveis de glifosato em seus corpos que as pessoas saudáveis.
Neste compêndio, mencionamos apenas algumas das doenças que predominam os "povos fumigados" e que têm sido evidenciadas através de distintos estudos. Algumas delas já mencionamos anteriormente.
Anencefalia (defeito congênito): uma pesquisa sobre os efietos do tubo neural nos bebês nascidos de mulheres que vivem a menos de 100 metros das aplicações de pesticidas, mostrou uma associação do glifosato com a anencefalia, a ausência de uma parte importante do cérebro, o crânio e o couro cabeludo que se forma durante o desenvolvimento embrionário.
Autismo: o glifosato possui uma série de efeitos biológicos que se alinham com as patologias conhecidas associadas ao autismo.
Câncer de cérebro: um estudo em crianças com câncer cerebral em comparação com crianças saudáveis, os pesquisadores encontraram que qualquer um dos pais que estivessem estado exposto ao Roundup (nome comercial que a Monsanto deu ao glifosato) durante dois anos antes do nascimento da criança, as possibilidades de que a criança desenvolvesse câncer de cérebro se duplicavam.
Câncer de mama: O glifosato induz o crescimento de células de câncer de mama humano através dos receptores de estrógeno.
Câncer: as altas taxas de câncer entre as pessoas expostas ao Roundup, provavelmente derivam-se da capacidade conhecida do glifosato induzir dano ao DNA, o que foi demonstrado em numerosos ensaios de laboratório.
Doença de Alzheimer: o Roundup colabora com o estresse oxidativo e a morte celular neuronal observada na doença de Alzheimer.
Doença celíaca e intolerância ao glúten: há um paralelo entre as características da doença celíaca e os efeitos conhecidos do glifosato. Estes incluem o desequilíbrio nas bactérias intestinais, alterações nas enzimas, etc.
Doença renal crônica: os aumentos no uso do glifosato podem explicar o recente aumento de insuficiência renal entre trabalhadores agrícolas na América Central, Sri Lanka e Índia.
Déficit de atenção: nas comunidades agrícolas, há uma forte correlação entre a exposição ao Roundup (nome comercial do glifosato) e o transtorno de déficit de atenção, provavelmente devido o glifosato possuir a capacidade de interromper as funções do hormônio da tireoide.
Defeitos congênitos: uma pesquisa desenvolvida pela Rede Universitaria de Ambiente e Saúde concluiu uma associação direta entre a exposição a pesticidas e as má formações congênitas.
Depressão: o glifosato altera os processos químicos que afetam a produção de serotonina, um neurotransmissor importante que regula estado de ânimo, o apetite e o sono. A deterioração da serotonina está relacionada com a depressão.
Esclerose múltipla: um aumento na incidência da doença inflamatória do intestino foi encontrado em associação com a esclerose múltipla. O glifosato pode ser um fator casual.
Doenças respiratórias: em povos fumigados, registram-se taxas mais altas de doenças respiratórias.
Mal de Parkinson: os efeitos dos herbicidas sobre o cérebro foram reconhecidos como o principal fator ambiental associado com transtornos neurodegenerativos, incluindo o mal de Parkinson.
Foram realizados diversos estudos sobre este tema que expõem que o glifosato induz a morte celular característica da doença.
Hipotiroidismo: estudos realizados na Argentina concluíram que o glifosato aumenta os problemas endócrinos como o hipotiroidismo.
Problemas na gravidez (abortos naturais, mortes): o glifosato é tóxico para as células placentárias humanas e pode ocasionar abortos espontâneos ou morte fetal.
Problemas reprodutivos: os estudos em animais de laboratório encontraram que os ratos machos expostos a altos níveis de glifosato, seja durante o desenvolvimento pré-natal ou puberal, sofrem de problemas reprodutivos, incluindo a puberdade tardia, diminuição de produção de esperma e testosterona.
As pessoas mais afetadas são as que vivem nas áreas vizinhas às fumigações, ninguém está isento do envenenamento por glifosato, já que inclusive foram encontrados traços desta substância nos alimentos que consumimos, na água e nas chuvas.
A única solução possível para reverter tal envenenamento é acabar com este modelo e voltar ao natural. Desta maneira, não apenas aumentaríamos a qualidade e a expectativa de vida das pessoas, mas também daríamos ao planeta Terra uma oportunidade de sobrepor-se a todo o dano que temos ocasionado com tanta ganância e ambição.
Traduzido por Jahaísa
Fontes:
- Buscando la Verdad: Las 17 enfermedades que pueden provocar los agrotóxicos
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