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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Biólogos Afirmam que as Crenças Religiosas Poderiam ser Fruto de uma "Infecção por Bactéria"


Biólogos russos afirmam que todas as religiões que existem hoje em dia no mundo, poderiam ter surgido no passado por uma cepa especial de bactérias que reprogramaram nosso cérebro de tal maneira que começamos a crer em um plano espiritual.


Os biólogos da Universidade Estatal de Moscou supõem que uma parte ou possivelmente todas as religiões contemporâneas poderiam estar relacionadas com a atividade de vários micróbios que vivem em nosso intestino ou em outras partes do organismo, informa um estudo publicado na revista Biology Direct.

Embora por enquanto seja difícil comprovar estas hipóteses, os cientistas russos salientam que a existência destas cepas influem em vários fatores relacionados com a fé.

Em primeiro lugar e devido as mais recentes descobertas, sabe-se que os neurônios do intestino e do cérebro, assim como a flora intestinal, são capazes de controlar nosso apetite, o risco de obesidade, e inclusive as mudanças de humor e de conduta.

Em segundo lugar, os historiadores consideram que as religiões se difundiram pelo mundo, graças às epidemias que foram provocadas por vírus e micróbios.

Onde habitam estes micróbios e como é possível encontrá-los?

De acordo com os autores, as cepas "religiosas" podem habitar tanto o intestino como o cérebro dos humanos. Assim como a toxoplasmose, estes micróbios podem penetrar através da barreira que há entre o sistema sanguíneo e o sistema nervoso.

Encontrá-los agora é pouco possível devido ao fato que nossa flora intestinal tem muitos micróbios e vírus, o número total supera em 10 vezes o número de células do nosso organismo.

No entanto, os biólogos garantem que em um futuro próximo, serão criadas tecnologias que ajudarão a revelar o papel que cada micróbio desempenha em nosso organismo e talvez possamos entender quais são os responsáveis por "propagar a religião".

O estudo adquire um significado especial quando combinado com um estudo executado pela Universidade de Helsinki, que conclui que as pessoas que acreditam em Deus ou em forças sobrenaturais, talvez apresentem uma menor capacidade para entender fenômenos físicos e biológicos, como vulcões, flores, rochas e vento, sem dar-lhes qualidades humanas.

Além disso, são mais propensos a acreditar que os objetos inanimados tais como metais, óleos, roupas e papéis podem pensar e sentir.

Segundo os autores do estudo, os crentes religiosos se assemelham às pessoas com autismo, pois ambos possuem dificuldade em distinguir entre o metal e o físico, embora os autistas , encontrem-se no extremo oposto do espectro, uma vez que vêm ao mundo de forma totalmente física.

Traduzido por Jahaísa

Leia mais:

Fontes:
- El Robot Pescador: BIÓLOGOS SOSTIENEN QUE LAS CREENCIAS RELIGIOSAS PODRÍAN SER FRUTO DE UNA ‘INFECCIÓN’ POR BACTERIAS
- Biology Direct: Midichlorians - the biomeme hypothesis: is there a microbial component to religious rituals?

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